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sábado, 24 de setembro de 2011

VOCÊ DECIDE O QUE QUER QUE SEJA ETERNO NA SUA VIDA.

Às vezes temos a terrível sensação diante de determinadas situações, que paramos na linha do tempo e nos tornamos passivos a nossa própria vida, deixando-a passar diante dos nossos olhos perdendo cada instante único que não voltará jamais. Achamos que não podemos fazer nada... por incapacidade ou por falta de vontade?
Existem pessoas que vivem anos assim, não se dão conta de quanto o tempo já passou e nada mudou, não tiveram coragem de pedir ajuda, não buscaram direcionamento espiritual, simplesmente entregaram os pontos, deixaram se esvaziar de si mesmo e não permitiram serem preenchidos de Cristo, é hora de dar-se conta que vazio não se preenche com vazio!
A vida é como um porto, inevitavelmente chegam pequenas e grandes embarcações, alegres, tristes, outras carregadas de dificuldades, mas também se ancoram as soluções, o ruim é quando permitimos que se vão.
“É preciso ser forte para se tornar grande: esse é nosso dever. A vida é uma luta da qual não podemos recuar, mas é necessário triunfar". (Pe. Pio)
O que quero que seja eterno na minha vida? Essa pergunta pode ser o ponto de partida para analisarmos toda a nossa história, optar por dar um novo rumo e permitir de antemão que Jesus venha nos preencher. Não dá pra abrir mão da própria vida. Deus te criou para dar certo! A vencer ou vencer... Para fazer jus ao seu projeto de amor que é a sua vida.
 por toda a vida nos depararemos com diversas situações em que teremos que fazer escolhas e não permití-la que simplesmente passe diante dos nossos olhos.
Ninguém pode viver a sua história ou lutar por você!
Você é que pode decidir o que quer que seja eterno em sua vida.

Ione Aquino









quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Precioso Servo de Deus


- Quem vai celebrar a missa hoje?
- O santo!
- Quem está no confessionário?
- O santo! Sempre quando alguém respondia assim, já sabíamos que se tratava de frei Benjamim.
            E certamente permanecerá assim nos corações e vivo na memória como o santo dos pequeninos por sua doação sem medida pelas crianças carentes da vila Madermina, que demonstravam brilho no olhar e grande alegria quando avistavam de longe o “vovô” ou o “papai Noel” como o chamavam que não media esforços para ajudá-los dando auxílio espiritual e social às famílias carentes.
Ou ainda em suas visitas às crianças internadas no hospital infantil, frei Benjamim após a missa especial que presidia para elas, saia de enfermaria em enfermaria abençoando a cada uma e lhes presenteava com brinquedos, biscoitos e chocolates... Em uma dessas missas tive a oportunidade de vê-lo partilhando e jamais esquecerei a verdade e a intensidade com que dizia: “Passei a madrugada embalando os chocolates, e sorrindo complementou: Nada nesse mundo me deixa mais feliz que agradar minhas criancinhas!“
Frei Benjamim sempre encontrava um jeitinho de mobilizar as pessoas a fazerem doações e ajudar o próximo! frei Arilson comentou há algum tempo em um de seus sermões cujo o evangelho do dia era sobre santidade, que não precisava irmos longe, pois havia um santo vivo no meio de nós! E emocionado nos contou que próximo a data do aniversário de frei benjamim perguntou-lhe o que gostaria que lhes desse de presente. Ele respondeu: “Uma geladeira.” Não queria nada para consumo próprio, absolutamente nada, queria uma geladeira para doar a uma família muito pobre que havia conhecido e que não tinha o utensílio doméstico. Frei Arilson então realizou uma campanha em prol de satisfazer a vontade do “santo velhinho.”
Encantava-nos quando na hora do parabéns ou nos finais das celebrações tirava um pirulito da batina e oferecia aos aniversariantes e para a criançada quando a missa terminava, até os adultos regressavam... por uns instantes voltavam a ser criança e entravam na fila para também ganhar um pirulito e seu sorriso.
Jamais esqueceremos sua voz cansada e baixinha, mas muito doce, serena e de seu sotaque italiano que quase sempre não dava pra entender, porém dava pra sentir e vivenciar só de ver a alegria e toda a sua devoção quando anunciava a palavra de Deus, ou quando literalmente como na canção não sabíamos se a igreja subia ou se o céu descia quando frei Benjamim a missa celebrava.
Momentos sublimes era presenciar o nosso velhinho com os olhos fitados em Jesus eucarístico, e de quando passava horas no confessionário ouvindo aos fiéis, mesmo quando deveria estar de repouso sob orientação médica.
Frei Benjamim amava servir a Deus, amava o próximo, e o bom velhinho também era amado e querido por todos os paroquianos, por todas as famílias que recebiam seu auxílio e por suas crianças.
O céu está em festa!
Lembrando de seu sorriso e de todos os seus feitos quase não há espaço no coração para tristeza, porque sabemos como disse santo Agostinho “a morte não é nada eu apenas passei para o outro lado do caminho.” Nosso querido frei apenas passou para o outro lado do caminho e continuará sendo o que sempre foi para nós!                                                                               
                                                                 O SANTO Frei Benjamim.
                          ...Aos pobres deem sempre o melhor!
                 (Frei Benjamim Zanardini)                                                                            

 Por Ione Aquino