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terça-feira, 8 de março de 2011

O AMOR VAI ALÉM...


Se você deixa de amar deixará de crescer e de ser feliz. O amor é a luz da vida. Amar é dar-se de maneira espontânea, voluntária e desinteressada; muito mais do que dar coisas aos outros, é dar-se a si mesmo; sua dedicação, seu tempo, seu coração. Só o amor constrói o homem e o mundo. Todos os homens são irmãos e filhos do mesmo Deus; por isso só o amor pode gerar o bem de toda a humanidade. (...)
Certa vez um missionário na Ásia, observou um garotinho carregando com dificuldade outro menino preso nas costas como é costume deles. Então o missionário quis ajudá-lo e perguntou-lhe: “está pesado?” E o garoto respondeu:” Não é meu irmão!...”
O amor supera as conveniências!
Amar é dar-se, não se esqueça nunca disso; e não pensem que isto nos empobrece ou entristece; ao contrário. O amor é como o sangue; ele só aumenta em nosso corpo quando é doado. Quando o rio aceita morrer no mar ele não morre ao contrário, passa a ser grande como o mar.
Amar é uma decisão consciente de sua vontade de ir ao encontro dos outros e dar-se a eles. Isto faz você feliz. Tudo aquilo que você encontra em seu caminho deve ser olhado como uma oportunidade de amar cada vez mais. Este texto são fragmentos de um capítulo do livro do autor Felipe Aquino “Para ser feliz”, pg. 37.
Lendo-o entendi o quanto o mundo precisa de amor. Por ser o amor um tema sempre autêntico onde o mundo precisa mais de amar; verbo transitivo direto onde se dispensa preposições, para ir de encontro ao seu “objeto” e assim harmonicamente como numa frase dar-se sentido a vida.
Se pararmos para pensar nem é necessário o imenso número de leis e códigos criados para se manter a ordem e a paz no mundo, bastava-nos obedecer aos dez mandamentos da lei de Deus, mais precisamente amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. E nem de todas as estratégias criadas para, por exemplo, se combater as guerras.
O mundo não precisa de mais pessoas inteligentes, bem preparadas e capazes de solucionar os seus problemas. O mundo é carente de pessoas que além desses quesitos tragam em si algo que o torna humildemente diferente dos demais... O coração disponível para servir e amar!
Por isso não importa o que venha a ser quando “crescer” VIVA PARA SERVIR E AMAR!
Nada nessa vida valerá à pena se dentro de nós não houver o amor; a nossa verdadeira vocação é amar.

Ione Aquino

MARIA, MODELO DE MULHER A SER SEGUIDO


          No dia 8 de março comemora-se o dia internacional da mulher, data criada para homenagear as operárias de uma fábrica de tecidos que num ato desumano foram carbonizadas por terem tido a “audácia” de reivindicar por melhores condições de trabalho.
De contra partida ao longo dos anos a mulher passou a tomar atitudes ditas feministas em prol da competitividade com o homem adquirindo valores para si que deturpam a verdadeira identidade da mulher pela qual foi criada por Deus.
A mulher foi criada a partir da costela do homem, (Gen 2, 18), de sua mesma carne para que assim não fossem mais que uma só carne. (Gen 2, 24). Criou-os homem e mulher e os abençoou. (Gen 5, 2). Entende-se então que a mulher não devesse estar à frente, nem atrás, mas ao lado do homem como companheira.
O Papa Paulo VI dizia que “se o homem tem o primado da razão, a mulher tem o primado do coração”, isso demonstra tão fundamental e importante o papel da mulher na família e na sociedade. Por tal característica que brota divinamente do coração de Deus; agir com o coração. Por isso não se tem motivos para copiar ou competir com os homens, a mulher precisa ser criativa e autêntica procurando em sua feminilidade as diretrizes que a torna inconfundível, porque é querida e amada por Deus.
Chega de perder tempo tentando competitivamente assemelhar-se aos homens, se existe um modelo a ser copiado pelas mulheres esse modelo é Maria de Nazaré. A Maria mãe, esposa, filha e Serva. Sua oração, autonomia, doação, sabedoria, o silêncio, a obediência para com Deus, o proteger maternal, a paciência na tribulação... Cabe a mulher plasmar o mistério mariano que existe dentro de si mesma pronto a aflorar.

            Ione Aquino

segunda-feira, 7 de março de 2011

O OLHAR QUE REVELA CRISTO


Grandiosamente o Senhor Jesus se revela onde menos se espera. Para alguns nos conselhos inesperados, mas certeiros como flecha que atinge um alvo, para outros nas atitudes fraternas e caridosas de quem menos se espera, ou ainda em situações que nos causam repulsa. Isso mesmo! Mas que acontecem para nos fazer crescer e transformar radicalmente toda uma vida em Cristo.
Lembrei agora de Francisco de Assis, como era antes de se tornar seguidor de Cristo e todo processo de incertezas e percalços aos olhos humanos pelo qual ele teve que passar, mas que aos olhos de Deus era motivo de gozo. Francisco encontrou o verdadeiro sentido do viver plenamente em Cristo no dia em que conseguiu ver nos olhos de um leproso, ser por quem mantia um imenso desprezo o doce olhar de Cristo, o mesmo olhar que contemplava diante do crucifixo na igreja de São Damião. Francisco não se conteve e então o beijou. Imagino que nesse dia em diante Francisco para as pessoas era considerado um louco digno de ir para um hospício, para Deus sua loucura tornou-se digna de céu.
A atitude de São Francisco pode ser um ato também praticado por você, quando abrir os olhos do coração para o perdão, e então poderás ver o mesmo olhar de Jesus se refletindo no olhar do irmão que você precisa perdoar. Só se sabe amar de fato aquele que perdoou.
O perdão cura, transforma, dá um novo sentido à vida... O perdão faz cair as escamas do olhos e permite contemplar com os olhos do coração o Verbo que se entregou na cruz por Amor... Jesus.

Ione Aquino

Como mesmo o carnaval se originou?


Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; esta derivação indicaria que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. – Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da Quaresma, ou seja, ao domingo da Qüinquagésima, o título de “dominica ad carnes levandas”; a expressão haveria sido sucessivamente, carneval ou carnaval”. – Um terceiro grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currus navalis: donde a forma Carnavale.
O carnaval é uma festa bem antiga que chegou ao Brasil há quase três séculos como uma brincadeira de rua, diga-se de passagem, inocente até, que com o passar do tempo tomou rumos bem longe de inocentes decaindo para o lado do nudismo, erotismo e tantas outras modalidades infelizmente imorais que têm destruído filhos e filhas de Deus atingindo principalmente os jovens.
A Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho; era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que o Carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão. Está claro que são contrários às intenções da Igreja  os desmandos assim verificados Em reparação dos mesmos, foram instituídas a adoração das Quarenta Horas e as práticas de Retiros Espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas. (D. Estevão Bettencourt, osb. - Revista PR, Nº 5, Ano 1958, Página 213.)
Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.” (I Corintios 6,12) Sábias palavras de São Paulo que leva a refletir sobre a conduta do Cristão mediante o carnaval.
Fazendo uma retrospectiva dos carnavais passados hoje me pergunto o que fazia eu no meio de toda aquela folia mundana que propunha uma alegria passageira e vazia?
Diferente dos tantos carnavais silentes mais vivificantes que também tive a oportunidade de vivenciar na presença de Jesus e em comunhão com tantos irmãos. Foi nos carnavais cristãos, onde descobri que a verdadeira alegria está no Senhor.
Quando olho para trás percebo o quanto mudei, e me surpreendo em imaginar o que antes superficialmente parecia me preencher ou me contagiar de alegria é no mínimo miserável perto do que hoje me contenta e me irradia de felicidade.
Podemos escolher viver um Carnaval diferente, festejando esses dias na presença de Deus, como dias de muita alegria, nos preparando para um tempo de maior recolhimento que é a quaresma.


Ione Aquino